segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Diário de um Lobo - Parte 1

A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS 3 PORQUINHOS!

Em todo o mundo, as pessoas conhecem a história dos Três Porquinhos. Ou, pelo menos, acham que conhecem.
Mas eu vou contar um segredo. Ninguém conhece a história verdadeira, porque ninguém jamais escutou o meu lado da história.
Talvez seja por causa de nossa alimentação.
Olha, não é culpa minha se os lobos comem bichos engraçadinhos como coelhos e porquinhos. É apenas nosso jeito de ser. Se os cheeseburgers fossem uma gracinha, todos iam achar que você é Mau.
Eu sou o lobo. Alexandre T. Lobo.
Pode me chamar de Alex.
Eu não sei como começou todo esse papo de Lobo Mau, mas está completamente errado.
Mas como eu estava dizendo, todo esse papo de Lobo Mau está errado.
A verdadeira história é sobre um espirro e uma xícara de açúcar.

ESTA É A VERDADEIRA HISTÓRIA...

No tempo do Era Uma Vez, eu estava fazendo um bolo de aniversário para minha querida e amada vovózinha.
Eu estava com um resfriado terrível, espirrando muito.
Fiquei sem açúcar...
Então resolvi pedir uma xícara de açúcar emprestada para o meu vizinho.
Agora ... esse vizinho é um porco.
E não era muito inteligente também.
Ele tinha construído a sua casa toda de palha.
Dá para acreditar? Quero dizer, quem tem a cabeça no lugar não constrói uma casa de palha.
É claro que assim que bati, a porta caiu. Eu não sou de ir entrando assim na casa dos outros. Então chamei: “Porquinho, Porquinho, você está aí?”. Ninguém respondeu.
Eu já estava a ponto de voltar para casa sem o açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovózinha.
Foi quando meu nariz começou a coçar. Senti um espirro vindo.
Então inflei. E bufei.
E soltei um grande espirro.
Sabe o que aconteceu? Aquela maldita casa de palha desmoronou inteirinha. E bem no meio do monte de palha estava o Primeiro Porquinho, mortinho da silva.
Ele estava em casa o tempo todo.
Seria um desperdício deixar um presunto em excelente estado no meio daquela palha toda. Então eu o comi.
Imagine o porquinho como se ele fosse um grande cheesebuger dando sopa.
Eu  estava me sentindo um pouco melhor. Mas ainda não tinha minha xícara de açúcar. Então fui até a casa do próximo vizinho.

Continua...

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