sábado, 27 de março de 2010

Caso Isabella Nardoni

Depois de cinco dias de julgamento, o casal Nardoni (Alexandre e Anna Carolina Jatobá - pai e madrasta de Isabella), foi condenado a prisão pela morte da menina, crime que chocou o país. O pai recebeu pena de 31 anos, um mês e dez dias, enquanto a madrasta foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão, sentenças que serão cumpridas em regime fechado.

Este julgamento mexeu com a sociedade e com a imprensa. As pessoas esperavam por justiça e principalmente saber a verdade sobre o que afirmavam ser tamanha crueldade.

Vi que até mesmo os repórteres ao narrarem o que acontecia dentro da sala de julgamento, eles tentavam não se envolverem emocionalmente, assim não passariam informações subjetivas.

Imagino que não tenha sido fácil para todos os envolvidos no caso (réus, mãe, júri, juiz…), mas um ponto do discurso da defesa eu também questiono: “Se não houvesse essa loucura toda (olha para os jornalistas da sala), eles seriam absolvidos, porque não há provas. Eles entraram condenados sem serem julgados." – palavras do advogado criminalista, Roberto Podval.

Não que eu acredite que o casal Nardoni seja inocente, mas será que se fosse um crime deste porte, com uma família qualquer teria o mesmo impacto social?

Quanto à acusação, eu vi o quanto foram inteligentes. Da escolha do júri popular e até mesmo quanto ao questionamento do fio de cabelo encontrado na tela, quando a defesa disse que não analisaram este detalhe.

Gostaria de falar muito mais sobre este caso, porém, eu tenho a certeza de que iria acabar mencionando coisas de ordem pessoal e deixaria de ter a posição de jornalista que tanto defendo. Portanto, eu apenas comentei o que ocorreu com o casal e alguns pontos que eu queria que fosse avaliado.

Até o próximo post. Deixe seu comentário sobre o caso.

Um comentário:

Anônimo disse...

como é triste ligar a tv e ve uma tragedia tão triste como esta.Pai matando filha.Filhos matando os pais. Espero q eles apodreçam na cadeia. Que o brasil tenha mais lei e justiça